quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Trinta dias de noite pt. II

_O garoto ainda sentado, em seu estado recluso afastado da civilização... inerente a tudo que acontece a sua volta. Onde suas cicatrizes físicas já estão a sarar e a sua maior ferida nem ao menos parou de sangrar, aquela ferida instaurada em seu coração talvez até mais do que isso, talvez um buraco na sua alma.

-" The Hollow :

O garoto jamais imaginaria que sua vida ainda estaria acesa para poder escrever sobre a segunda parte do seu sofrimento, ele ainda se sentia demasiadamente magoado, repleto de frações de pensamentos tristes e se sentindo completamente vazio, porém, cheio de incertezas e tudo o leva a crer que o seu tormento jamais acabará, por mais que seu sangue jorre pelas suas veias e os curandeiros o salvem... ele não consegue se livrar da dor que ele sente; A dor de perder aquilo que ele mais ama, a pessoa que ele mais estima, a sua outra metade..."

-" The Pit :

Saindo de seu estado de meditação supremo, ele sempre pensa no rapaz, mesmo que eles não estejam dispersados da presença um do outro para sempre, ele ainda sim, sente-se parte de um mundo que não existe e a probabilidade de ele estar mais estilhaçado que cristal quebrado é muito alta, seus olhos não possuem mais lágrimas, seu pulmão já não exala o fôlego de vida que ele costumava exalar e sim uma respiração mórbida, fatídica e coberta de escuridão; O brilho ambicioso de seus olhos se foi e agora ele só apenas aguarda não mais fazer parte desta existência; Enquanto que a sua única esperança é ouvir que seu pedido foi atendido e que o rapaz diga que deseja crescer e deixar de ser um escravo da rotina, que ele aceite os conselhos daquele que uma vez foi apenas um pequenino no frasco mas agora anda pelo mundo com suas próprias pernas e deseja que o rapaz também possa andar com ele. "

-" The Hell :

O fim da existência, o que ansiosamente o garoto aguarda, parece cada vez mais complicado do que os dias anteriores e sua jornada é semelhante a de um fantasma faminto, sendo apenas preenchido com  visões repletas de felicidade que o iludem e o deixam feliz, mas parecem que nunca o afetarão verdadeiramente...
então o garoto apenas volta a se afogar em seu mar de desespero particular... Aquele mar que um dia ele foi Salvo e de onde ele não queria sair, mas foi forçado... o mesmo mar ao qual ele retirou a caçadora... mas os ecos das suas ondas ainda abalam a estrutura de ambos... "

-" The Desire :

Escalando uma muralha de cristal, para contemplar a revolução das estrelas... o garoto foi derrubado por um impacto em seu coração, como um grande chifre que o perfurava levando-o a cair da montanha, onde apenas ele conseguiu contemplar uma super nova, estranha até, que pairava no céu como se ele tivesse sido mandado para outra dimensão e nesse ato de cair o garoto sentiu o mergulho dos espíritos.... E como se  seu espírito estivesse sendo levado para fora do seu corpo envolto em uma capsula onde o seu poder de vida fora retirado e com isso, ele ficou sozinho, sozinho apenas na sua jornada, ao qual ele sempre sentiu como se fossem os seis infernos, tomado de uma cólera imensa o garoto ainda sim tinha a esperança de superar tudo aquilo e como um dragão voador ele partiria em busca de seu sonho e de volta ao pico de agulhas escarlates ele se sentiria uma sede de justiça e sua determinação seria mais precisa que uma flecha e mais afiada que uma espada sagrada ao mesmo passo que seus olhos e sua alma estariam frios, quase que um frio absoluto... e ele não saberia mais o que era real... mas ainda sim teria o rapaz ao seu lado!. "

domingo, 23 de setembro de 2012

Trinta dias de Noite.

... Sentado apenas no monte ao qual ele está acostumado a ficar para refletir, o garoto apenas não imaginava quanto tempo ele passaria ali naquele local e os fragmentos de conclusões loucas que ele chegaria a respeito de si mesmo, necessitando de algumas respostas seu coração aguardaria cada uma delas...

    -" Oblivion :

As noites não são as mesmas, seu coração anda mais confuso que o de costume... não existe mais a companhia daquele que sempre esteve ali e esta ausência parece uma coisa insuportável, a única coisa que torna toda essa existência parcial aceitável é o fato de que o garoto ainda pode ter uma ambição que ainda não é conhecida, Seus olhos fitam as folhas das árvores, verdes e vibrantes, dançando com o vento...
mas aquele vento que as deixam felizes em seu balé elegante é o mesmo que com apenas uma intensidade diferente, as arranca e as leva para a morte; A mesma morte que afeta as visões do garoto. "

    -" The Void :

Aquele mesmo coração que anda sem muitas esperanças, resolveu se entregar ao que mais habita em seu interior, escuridão e vazio; De uma forma quase que instantânea ele se adaptou a isso tornando-se apenas, um espectro, um fantasma, uma sombra de sua existência anterior... Se uma pessoa ganha mais um dia de vida para cada quinze minutos sorrindo, quanto ela perde estando trinta sem ao menos ter a perspectiva de sorrir novamente?. "

-" The challenger :

Seu desafio de continuar sua jornada sozinho, apesar de ter entregado sua alma em outras mãos parece mais difícil do que realmente deveria ser; Ao ressurgir do inferno e entregar sua vida nas mãos do rapaz e assimilar a sua ambição, o garoto ganhou uma nova vida, aquela que não aparentemente seria desperdiçada mas, como tudo na vida do garoto é incomum, aquela vida acabou por também perder o sentido e seu terceiro desafio está rolando enquanto ele apenas medita sentado sobre o monte, esperando a alvorada e que os raios de sol consigam penetrar nas nuvens tuberculosas que pairam sobre a sua cabeça e ele seja iluminado com a resposta para sua jornada a qual ele não mais sabe se deve existir. "

sábado, 15 de setembro de 2012

Quantic Dream

    As vezes, eu tenho medo das pessoas.
Eu queria acreditar nelas, mesmo que por um segundo, mas nem elas mesmas acreditam em si.
Embora as vezes eu me pegue acreditando!...

Eu sinto medo das pessoas; Porque como pessoa, aprendemos a ser apenas nós mesmos, como se existíssemos sozinhos. Porém não existimos sozinhos para sempre, apenas não sabemos ou apenas esquecemos...

Eu tenho medo do egoísmo das pessoas; Eu sinto medo das pessoas, principalmente das pessoas que acham que tem o poder de modificar a minha vida... E sinto ainda mais medo das que conseguiram isso, porque mesmo que eu não saiba, fui eu quem as permitiu...

Eu tenho muito medo, da falta de comunicação entre as pessoas; Como algo não explicado, não muito bem entendido pode ser tão trágico... e as pessoas... Sim, as pessoas... Elas são sempre as protagonistas...

Eu sinto medo do que algumas pessoas podem me fazer sentir;
Eu tenho muito medo da mágoa;
Eu tenho muito medo do meu orgulho, que é sempre cutucado por certas pessoas e eu tenho muito medo de perder o controle das reações que podem provocar em mim;
Eu tenho muito medo de que me façam sentir dor...
Eu tenho medo de acordar...

Mas eu sei, que o medo e a dor fazem parte, as pessoas fazem parte e eu faço parte também.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Maid with Flaxen Hair


O garoto trabalhava em uma loja de departamentos, onde de tudo se vendia... desde roupas à acessórios... mas ele nunca teve um momento de luz; Nunca conseguiu fazer uma venda... nunca foi produtivo e seu emprego ia muito mal, então ele sempre que saia do trabalho ele frequentava uma casa de chá que era próximo a loja, ali ele tomava chá e se acalmava com uma gentil atendente que sempre o escutava e sempre sorria para ele, as vezes servia chá de graça, derrubava chá nele, quebrava algum utensilho delicado; mas sempre estava lá.

Um dia o garoto encontrou um cartão de vendas de sua loja, sem nome... então ele pensou -" essa será minha primeira venda"; Então ele assinou com o seu nome e Logo foi descoberta a sua fraude por uma colega, que o humilhou e revogou a venda para si... Então o garoto saiu triste e seguiu para a loja de chá, onde ficou meditando; A atendente muito gentil lhe ofereceu um biscoito da sorte com a seguinta mensagem dentro -" Se dê a oportunidade " e com isso ele decidiu que mudaria aquela situação e se tornaria uma pessoa melhor...

Ao passar de algumas semanas ele conseguiu se atualizar e se tornou o gerente da loja, qual ele se tornou superior aquela que o havia feito em pedaços, assim ele controlava as vendas e nunca a deixava vender; mas a loja precisava de mais funcionários e ele não sabia quem contratar e em uma tarde quando ele rumava à loja de chá, encontrou a atendente sentada na calçada triste, ele perguntou a ela o que havia acontecido e ela confessou que estava muito triste, pois era muito atrapalhada; Sempre derrubava o chá nos clientes e quebrava a louça... Então sensibilizado garoto a contratou para trabalhar com ele na loja como atendente sendo um emprego de meio período... Mas ela também era muito ruim e sempre dava prejuizo a loja, Trocando produtos de baixo valor por de altos, ou produtos por flores; Porque ela era muito gentil e sensível ninguém a demitia, pois tinha medo de magoar tão gentil senhora, mas o senso de responsabilidade foi maior e então o garoto a demitiu...

E na sua frente a senhora morreu de tristeza e se tornou um espelho; E o Garoto se desesperou e não entendeu o que havia acontecido então algum tempo depois, ele voltou a casa de chá para contar o que havia acontecido com a senhora...Ele contou que a demitiu porque ela era muito imprudente no trabalho, que trocava produtos por flores e que as vezes conversava muito com um cliente só atrapanhando o andar da loja; então dona da loja de chá disse -"Eu a ouvia sempre, ela não era imprudente e sim Insistente". Então a dona da loja lhe entregou um envelope que a senhora havia escrito durante o seu expediente, pois secretamente ela ainda trabalhava na loja de chá e dentro do envelope estava uma foto do garoto e do rapaz e escrito -" obrigado pela oportunidade de me tornar alguém melhor, você é muito importante para mim ".

domingo, 22 de abril de 2012

Além do que se vê.

Solidão é um sentimento no qual uma pessoa sente uma profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mais do que um sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade com outra pessoa não porque simplesmente se isola mais porque os seus sentimentos precisa de algo novo que as transforme.

Pensando em como tudo se torna cada vez mais complicado o garoto não consegue expressar. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Como um adorável cão.

      Au!~ isso é o que todos ouvem, toda vez que eu falo alguma coisa, expresso minha opnião me dirigindo a alguém ou apenas grito de raiva!....

     Eu quando amo alguém, faço isso incondicionalmente; Amo realmente de verdade, sempre vem a minha pequena cabeça -" que coisa interessante que estou tento por aqui?!" , isso faz com que meu pequeno coraçãozinho se alegre. Adoro quando estou sozinho, deitado em meu cesto com as patinhas para o ar, sem ninguém para me incomodar fico quietinho cochilando ou apenas deitado de prontidão ouvindo os sons do vento...

    As vezes eu sinto muita sede, então passeio pelo quintal, vou até ao meu pequeno reservatório e bebo minha água, mas também sinto fome e lá bem ao lado da minha aguinha eu encontro minha comidinha só esperando por mim. Quando eu estou entediado, tenho meus brinquedos espalhados pela casa e com eles brinco o dia todo até eu me cansar....

   Porém eu não moro sozinho, eu tenho um dono sabem?! ... eu não sei falar com ele, mas entendo tudo o que ele diz, mesmo sem ele dizer uma sequer palavra; Eu olho nos seus olhos e sinto o que ele está passando e sou fiel e estou sempre ao seu lado...

   Adoro quando eu encontro com o meu dono, eu não sei dizer exatamente onde ele fica, mas sei que só o vejo uma vez a cada sete luas e isso é estranho porque as vezes não o vejo e morro de saudades, mas quando este dia chega, ele não me leva para passear mas eu sei que eu posso deitar no colo dele e receber todo o carinho que não recebo durante a minha semana fria e solitária...

     Tenho muita energia para gastar, que é o que acumulo durante a minha semana só para ele, conto para ele como eu persegui o gato durante a semana e como mantive os pássaros longe, como destrui o jardim e mordi as pessoas estranhas que apareçeram por aqui; Talvez ele me entenda, talvez não; Toda essa saudade faz com que eu lata, morda, pule em cima dele sujando as suas roupas, porque eu sei que quando ele perceber que eu estou assim porque estou com saudade, vou receber minhas cóssegas na minha barriguinha e muito afago nas orelhas...

    As vezes eu fico muito irritado, pois fico muito tempo sozinho sem ter ninguém para conversar, só com meus ossinhos e o quintal vazio para eu correr, e quando ele chega não me da atenção, parece que está cansado ou preocupado com alguma coisa, vejo apenas ele correndo de um lado para outro fazendo muitas coisas, mas ainda sim é complicado.... mas a maioria das vezes eu estou contente, pois sei que mais cedo ou mais tarde verei o meu dono. Odeio quando sinto outros odores no meu dono, como se ele estivesse andando por ai brincando com outros como eu...
 
    Gosto de me sentir especial, tendo apenas o meu espaço, porque sou muito territorial; Meu faro é muito apurado sabe?!; E quando ele aparenta cansaso e indisposição de estar comigo fico muito tristinho, abaixo minhas orelhas e deito no meu cesto, fico logo com sono esperando por um dia melhor quando eu abrir os olhos...

    Sei que se ele pudesse me ouvir, ficaria mais tempo comigo, brincaria mais, brigaria menos, pois eu sou pequeno e ainda não sei o que faço, queria que alguem me ensinasse a não ser desse jeito, mas crescer sozinho me fez ser assim e não sei como mudar. receio ser jogado na rua sem minha coleira e não ver mais meu dono, pensando nessas coisas eu uivo para a lua que é a maneira que nós expressamos nossa tristeza. mas essas coisas passam logo quando eu o vejo com um sorriso lindo vindo em minha direção, me chamando pelo nome e dizendo que eu sou especial para ele; Fazendo com que cada vez mais meus dias se tornem suportáveis porque eu o amo.

quinta-feira, 22 de março de 2012

A Conlusão

         Depois de muitos dias de meditação no abismo, o garoto conseguiu compreender a verdade que se escondia por trás da fachada que ele mantinha, uma verdade que ele jamais admitiria sem um alto grau de reflexão obtido com muitos dias de pensamentos sem fim...

         Sentado à beira de um precipício, aquele que deveras não possuir um fim, algo grandioso porem obscuro rondava o seu interior, tal como a alma do garoto, que só esperava ser desvendada, o abismo ao qual ele observara era restrito ao mesmo tipo de avaliação, todos diziam que não poderia tal cicatriz na terra possuir um fim; Mas o garoto olhava para si e compreendia que apenas lá de dentro que se pode observar a verdadeira luz.

         Então o garoto se preciptou e lançou-se ao abismo, de olhos fechados, em queda livre... sem que nada pudesse o abater, o medo já não existia, apenas a remota curiosidade do que poderia encontrar quando ao fim de tudo ele chegasse; e sua queda parece que demorou dias, fazendo com que sua espera e ansiedade fossem consumidos por tédio e desapreciação, mas como tudo na vida do garoto é imprevisível, como em um passe de mágica, seus pés tocaram o solo e o que seus olhos fitaram, não era algo comum, algo que ele costumeiramente encontrara em suas viagens... Ele visionou um grande vale plano ao fim da cicatriz, ao qual era recoberto por grama curta, macia e bem verde... uma bela cachoeira com um véu branco, similar uma mortalha noturna irrigava o local e no centro de tudo, em uma ilhota rochosa, uma macieira muito robusta...

        O Coração do garoto palpitava fortemente, pois ele ficara impressionado, pois um local escuro, jamais poderia conter tamanha beleza e nesse estalo de pensamento, vindo a sua mente uma grande relação dele com o abismo, equanto ele jamais poderia imaginar que aquilo que possuia uma grande escuridão viesse a possuir um propósito oculto e tão belo, ele indagou a si mesmo e se comparou novamente ao abismo, vendo que se em um local tão improvável haveria aquilo que emocionava os olhos, seu coração poderia possuir o mesmo valor... e ao voltar para casa, sua mente, corpo e espírito; ficarão a esperar alguem que ouse lançar-se ao abismo do coração do garoto para saber se há alguma esperança, pois até então ele só conhece as trevas que nele contém.

domingo, 18 de março de 2012

O Abismo

           O garoto, após meses de atividades extremamente complicadas e a maioria das vezes, atividades muito confusas, que o deixavam muito perturbado. Sua jornada ao lado do rapaz, cada dia mais trazia consigo um pouco de escuridão e cada passo dado era um erro, que o afastavam de seus objetivos. Cada simples passo, por menos que seja em direção à algo maior, sempre era composto de espinhos dolorosos, que enchiam o coração do garoto de desesperança;

            Ele entrou em um estado de inferioridade, ao qual estava apenas a disposição do rapaz e estava esquecendo de si mesmo, seu coração cheio de indecisões o afetavam cada dia mais e sua jornada se extendeu por tanto tempo que o garoto perdeu o Verão e o Outono estava se passando com uma velocidade muito incrível, ao qual ele não consiguia acompanhar de modo algum, as folhas das árvores secavam, as árvores entravam em um estado de mortificação tal como o garoto se sentia...

           Seu corpo estava fadigado, cansado, sua cabeça como sempre estava a doer, mas ele esperava que tudo ficasse bem... coração pesado, ele apenas caminhava durante as suas tardes vazias, aproveitava as brisas mornas do outono, que na sua concepção é a melhor estação do ano, ao qual ele sempre consegue refletir... então ele caminhou, durante um dia no qual ele se sentia solitário, então ele foi para o alto de uma montanha, ao qual ele jamais havia estado antes,  seus pensamentos inflamavam seu coração, pois ele estava pondo em check uma coisa que ele achava que nunca poderia ocorrer, ele duvidara do amor que ele sentia pelo rapaz, não apenas uma dúvida como as que pairavam sobre sua cabeça anteriormente, uma dúvida influenciada por outras pessoas... mas uma dúvida que havia surgido da escuridão que habitava o seu coração...

           Seu passeio pela montanha, com brisas mornas e inóspita, logo havia se tornado uma caminhada dura, pois as brisas de outono, haviam se tornado brisas frias, pois conforme o tempo gasto para ele escalar e manter-se na montanha fez com que a noite tivesse chegado... e caminhando por uma estrada sinuosa, ele se deparou com uma placa, na qual se referia ao nome da montanha que era ilegível aos olhos do garoto... mas mesmoa ssim ele continou a prosseguir e como todos os passos que ele havia dado até agora, continuou a andar com uma chama no coração e sem muito o que pensar...

          Mais algumas horas, fizeram com que o garoto se encontrasse ao limite da montanha, um abismo suntuoso que parecia não possuir fim, o garoto sentou-se e contemplou o abismo e então o abismo o contemplou de volta... então ele olhou para dentro de si e se encontrava como um espelho do abismo, profundo porém vazio; Ele resolveu esperar, mas a sua espera era composta de angústia e dor, pois ele não saberia como modificar esse sentimento que apenas crescia dentro dele...

          Seu coração estava imutável e caloroso, mas agora está negro e frio e o garoto não compreende nem o motivo de estar assim, ele quer contar com o rapaz, mas ele sabe que não pode ser ajudado quando não se sabe onde é necessário a ajuda, então o garoto apenas esperou e esperará enquanto apenas contempla o abismo de si mesmo.