O garoto, após meses de atividades extremamente complicadas e a maioria das vezes, atividades muito confusas, que o deixavam muito perturbado. Sua jornada ao lado do rapaz, cada dia mais trazia consigo um pouco de escuridão e cada passo dado era um erro, que o afastavam de seus objetivos. Cada simples passo, por menos que seja em direção à algo maior, sempre era composto de espinhos dolorosos, que enchiam o coração do garoto de desesperança;
Ele entrou em um estado de inferioridade, ao qual estava apenas a disposição do rapaz e estava esquecendo de si mesmo, seu coração cheio de indecisões o afetavam cada dia mais e sua jornada se extendeu por tanto tempo que o garoto perdeu o Verão e o Outono estava se passando com uma velocidade muito incrível, ao qual ele não consiguia acompanhar de modo algum, as folhas das árvores secavam, as árvores entravam em um estado de mortificação tal como o garoto se sentia...
Seu corpo estava fadigado, cansado, sua cabeça como sempre estava a doer, mas ele esperava que tudo ficasse bem... coração pesado, ele apenas caminhava durante as suas tardes vazias, aproveitava as brisas mornas do outono, que na sua concepção é a melhor estação do ano, ao qual ele sempre consegue refletir... então ele caminhou, durante um dia no qual ele se sentia solitário, então ele foi para o alto de uma montanha, ao qual ele jamais havia estado antes, seus pensamentos inflamavam seu coração, pois ele estava pondo em check uma coisa que ele achava que nunca poderia ocorrer, ele duvidara do amor que ele sentia pelo rapaz, não apenas uma dúvida como as que pairavam sobre sua cabeça anteriormente, uma dúvida influenciada por outras pessoas... mas uma dúvida que havia surgido da escuridão que habitava o seu coração...
Seu passeio pela montanha, com brisas mornas e inóspita, logo havia se tornado uma caminhada dura, pois as brisas de outono, haviam se tornado brisas frias, pois conforme o tempo gasto para ele escalar e manter-se na montanha fez com que a noite tivesse chegado... e caminhando por uma estrada sinuosa, ele se deparou com uma placa, na qual se referia ao nome da montanha que era ilegível aos olhos do garoto... mas mesmoa ssim ele continou a prosseguir e como todos os passos que ele havia dado até agora, continuou a andar com uma chama no coração e sem muito o que pensar...
Mais algumas horas, fizeram com que o garoto se encontrasse ao limite da montanha, um abismo suntuoso que parecia não possuir fim, o garoto sentou-se e contemplou o abismo e então o abismo o contemplou de volta... então ele olhou para dentro de si e se encontrava como um espelho do abismo, profundo porém vazio; Ele resolveu esperar, mas a sua espera era composta de angústia e dor, pois ele não saberia como modificar esse sentimento que apenas crescia dentro dele...
Seu coração estava imutável e caloroso, mas agora está negro e frio e o garoto não compreende nem o motivo de estar assim, ele quer contar com o rapaz, mas ele sabe que não pode ser ajudado quando não se sabe onde é necessário a ajuda, então o garoto apenas esperou e esperará enquanto apenas contempla o abismo de si mesmo.
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