sábado, 7 de fevereiro de 2015

Leash

Como se não fosse icônico, irônico inerente, sem ser exigente, o cachorro retorna as suas correntes, aquela coleira sufucante que mantinha em seu pescoço, tal como a mordaça que continha seus latidos,
Um suspiro dado ao vento, para que aquele som inaudível fosse levado para longe, longe como seus pensamentos, longe como tudo que ele pensou e onde ele esteve, onde ele estaria e onde ele estará, será sempre  um mistério, sera sempre uma surpresa, sempre um presente, algo que ele jamais encontrará similar.
O cachorro retorna do seu ego, do seu âmago do profundo abismo onde ele caminhava, as pradarias da escuridão onde aquilo que ele pensava que não existia era apenas reflexo dos dias aos quais ele sempre esteve ligado, contido naquele local, mesmo longe, ele nunca se afastou verdadeiramente daquele local ao qual ele achou que estaria sem as suas magoas afogadas mas elas apenas estiveram retidas e guardadas para dias como hoje.

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